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  • Foto do escritorRedação JM

2022: um ciclo se fecha e outro inicia!

O ano de 2022 apresentou inúmeros desafios para o comércio exterior. Se nos anos anteriores tivemos graves impactos pela pandemia, este ano o conflito militar na Europa foi um dos grandes problemas enfrentados pelos negócios internacionais. O aumento da demanda, a necessidade de ampliar mercados e as crises ambientais e logísticas tornaram mais difíceis a ampliação da participação no comércio exterior.

Porém, por mais que tenhamos desafios, existem motivos para comemorar, em novembro registramos superávit de US$ 6,675 bilhões, com total de US$ 28,164 bilhões em exportações e US$ 21,489 bilhões em importações. Com isso, a corrente comercial atingiu US$ 49,654 bilhões, segundo os dados do Ministério da Economia. Esse resultado positivo foi registrado em um ano que historicamente apresenta dificuldades: o ano da eleição presidencial. Porém, a expectativa para o próximo ano é de mais desafios no horizonte. Um dos principais desafios será demonstrar a importância da isenção de impostos para micro e pequenas empresas. E uma das preocupações do setor está com a possibilidade de, no novo governo, serem revistos reduções de impostos que foram de grande importância para os números da balança comercial.

A ideia é aumentar a arrecadação do governo para que, desta forma, consiga se manter as propostas da PEC da Transição, que representa dívida de R$ 200 bilhões anuais, por quatro anos. Porém, como sabemos, medidas dessa natureza têm impacto negativo no médio e no longo prazo, isso põe em dúvidas projetos importantes, como é o caso do drawback para empresas menores. Tudo isso acaba diminuindo as possibilidades dos empresários brasileiros e atinge, principalmente, aqueles com menor faturamento.

Com horizonte incerto, principalmente pela transição governamental, cabe-nos apenas a reflexão sobre esse ciclo que está se encerrando. Se em 2022 tivemos pontos positivos, principalmente quando tratamos de isenções que fortalecem nossa economia, também houve impactos internacionais. E, com o encerramento do ano, ainda não temos algumas respostas para conflitos que impactaram de maneira catastrófica a logística e o comércio entre os países. A Guerra na Ucrânia continua, tal como as tensões na Ásia. E, por mais que observemos afrouxamento na política de Covid zero na China, ainda é cedo para comemorar. O ano de 2023 será momento decisivo. Principalmente quando observamos cada vez mais restrições aos produtos do Brasil. Assim, o desafio principal do próximo governo já está traçado: ampliar a política externa e mostrar a nossa capacidade econômica.

É necessário respeitar o agronegócio e, ao mesmo tempo, valorizar nossos avanços tecnológicos e de sustentabilidade. Desenvolver ainda mais setores da nossa economia, investir em refino e, em conclusão, ter responsabilidade econômica e fiscal para podermos voltar a ter crescimento adequado ao tamanho e potencialidade do nosso país. Não podemos ter regressos, principalmente em relação a isenções estratégicas e precisamos estar preparados para os novos desafios que se apresentam no horizonte.

Aos amigos assinantes, leitores, anunciantes, colunistas, colaboradores e clientes do JM/Grafmil, podemos dizer que apesar dos pesares a colheita de inverno foi muito boa no estado. O que resta a nós, do Jornal Minuano/Grafmil, agradecer a todos os que estiveram ao nosso lado nos apoiando com assinatura, serviços gráficos ou como amigos, durante o ano que se finda. Obrigado pela parceria!

Aqueles que puderem assinar contribuam com o JM, para continuarmos nossos projetos.

Desejamos a todos os santa-barbarenses e saldanha-marinhenses, um ano de 2023, com saúde, paz, progresso, prosperidade e felicidade.

Feliz Natal! Boas Festas e Próspero Ano Novo!


 




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