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Apego a bens materiais sinaliza autoestima em baixa. Crianças e adolescentes são mais vulneráveis!

  • Foto do escritor: Redação JM
    Redação JM
  • 25 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Ter uma vida confortável e sem preocupações financeiras é um desejo quase universal. No entanto, a vontade exacerbada em ter roupas de grife, equipamentos eletrônicos de última geração, produtos, serviços caros e luxuosos não seguem a mesma lógica, podendo sinalizar problema de autoestima em baixa. O mal da sociedade moderna, em que o status é valorizado pelo consumo e exclusividade, atinge principalmente crianças e adolescentes, segundo estudo realizado nos EUA.

De acordo com os estudiosos, a autoestima é fator essencial no apego aos bens materiais. Crianças e jovens com baixa autoestima valorizam suas posses muito mais que as pessoas confiantes. Possuir coisas é um amuleto no reforço da autoestima. Os bens materiais ajudam a neutralizar a ansiedade e as inseguranças que sofremos em diferentes graus no dia a dia. Quanto mais temos, desencadeamos nas pessoas sentimentos que misturam admiração e inveja. Este é o componente principal do narcisismo.

O estudo apontou que o apego a bens materiais, como ursinhos de pelúcia, dinheiro e artigos esportivos, é mais valorizado que estar com os amigos, ter sucesso nos esportes ou ajudar o próximo, entre as faixas de 8 a 13 anos, mas cai a partir dos 14 anos, quando os motivos para a diminuição da autoestima estão mais relacionados ao período de transformações do corpo e valorização social entre pessoas. Um indivíduo que consegue ter sucesso passa a ser visto como alguém com capacidade superior e por isso ganha o respeito do grupo. Assim, os bens se tornaram a base para a aprovação e à autoestima.

Este comportamento explica o motivo para que tantas pessoas busquem desesperadamente mostrar sinais de riqueza aos outros, ainda que não possuam recursos. Também demonstra pouco desenvolvimento pessoal e imaturidade.

Especialistas são unânimes em eleger o consumismo como um dos grandes vilões da vida moderna. Além de instabilidade financeira, o mal pode interferir na saúde psíquica das pessoas, levando os indivíduos a quadro depressivo. Os cuidados para evitar o dano devem começar ainda na infância. Ensinar as crianças que não podem ter tudo evita que elas venham a se tornar adultos narcisistas.

É comum ceder aos caprichos dos filhos e confundir a atitude com amor. No entanto, alerta-se que as crianças, na verdade, pedem atenção e reconhecimento dos pais, ou seja, algo que pode ser dado de forma natural e que não gera gastos. Orientar e demonstrar carinho ajuda a desenvolver a autoconfiança e consequentemente aumenta a autoestima. A manutenção do narcisismo das crianças vai refletir na vida adulta. Educar é o melhor jeito de não formar um adulto arrogante, com ego inflado.

Nos próximos dias, de 30 de abril a 05 de maio, mais uma Feicas em Santa Bárbara do Sul. Participe!






 

 
 
 

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