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Cadeia alimentar mundial em crise!

  • Foto do escritor: Redação JM
    Redação JM
  • 20 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

A Organização das Nações Unidas informou que se a crise de alimentos mundial não for combatida, poderá durar por anos e deixar dezenas de milhares à beira da insegurança alimentar.

O Banco Mundial anunciou a destinação de US$ 12 bilhões para ações que visam mitigar os efeitos da fome no mundo. O secretário-geral da ONU, disse que a falta de fertilizantes e grãos, junto com o aquecimento global e os problemas nas cadeias de produção causadas pela pandemia ameaçam colocar dezenas de milhões de pessoas à beira da insegurança alimentar, o que pode levar à desnutrição e fome em massa, crise que poderá durar por anos.

O secretário também pediu para que a Rússia libere a exportação de grãos ucranianos e que está em contato com oficiais do país para tentar resolver a situação. As implicações econômicas e financeiras são complexas e requerem boa vontade de todos os lados para que acordo seja firmado para tratar da segurança alimentar mundial.

A Ucrânia tem importância fundamental para a situação alimentar mundial, já que é responsável pela produção de 12% de todo o trigo no planeta, 15% da produção do milho e metade do óleo de girassol.

Grande parte destes produtos eram escoados pelos portos do país, que estão tomados pela Rússia. A única saída para a produção agrícola ucraniana são rotas terrestres, menos eficientes e congestionadas.

O cenário fez com que o índice de preços de comidas e produtos agrícolas da ONU atingisse a maior alta da história em março. Vamos ser claros, não é solução efetiva para a crise de alimentos sem a reintegração da produção ucraniana de alimento. A Rússia precisa permitir a exportação segura dos grãos armazenados nos portos ucranianos. O Brasil é o quarto produtor de alimentos do mundo. O país é totalmente autossuficiente em alimentos básicos e é o maior produtor mundial de banana, cacau, mandioca, café, arroz, soja e açúcar. Embora a maior parte desses produtos seja consumida internamente. Uma parte considerável é exportada, incluindo soja, milho, proteína animal, laranja, óleo de palma, alho, amendoim e chá.

Desde o início do conflito no leste europeu, contabilizam-se 43 restrições à exportação de alimentos e fertilizantes mundo afora, cenário que levou o Banco Mundial a prever que os preços do trigo devem subir mais de 40% em 2022. Neste cenário nebuloso, o Brasil pode ajudar a clarear o ambiente. Para tanto, é importante termos Plano Safra 2022/23 bastante robusto, com recursos substancialmente maiores do que os disponibilizados na safra anterior, praticando taxas compatíveis com a atividade agrícola.

O volume de recursos deve ser suficiente para atenuar a alta nos custos de produção, além dos elevados preços de energia e fertilizantes. Impõe-se, também, o reforço do seguro rural para que o agricultor se sinta estimulado a enfrentar maiores riscos. Atualmente, o Brasil garante alimentos para cerca de 800 milhões de pessoas no mundo, segundo a Embrapa.

O Brasil deve aceitar esta missão com vigor e confiança. Há pela frente desafio e oportunidade de garantir alimentos ao mundo neste momento crítico de aumento da fome devido aos efeitos causados pela pandemia e pela guerra na Ucrânia.

Temos vocação agrícola e domínio da moderna agricultura tropical com o uso das melhores tecnologias, certamente faremos nossa parte!

Texto: João Sibirino

Adaptação: Jornal Minuano





 
 
 

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