O número de pessoas recuperadas ultrapassa 16.030.601. Os dados são do balanço do Ministério da Saúde. O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde. O ranking de estados com mais mortes pela Covid-19 é liderado por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, seguido de Minas Gerais e Paraná. O estado com menos casos de Covid-19 é o Acre, seguido por Roraima e Amapá.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a situação da pandemia de Coronavírus no Brasil, que tem registrado acentuado avanço nos números de casos e mortes pela doença nos últimos meses. O diretor-geral da entidade, caracterizou o quadro no País como muito preocupante. Segundo ele, no início deste ano, enquanto vários países registravam arrefecimento da epidemia, a maior economia latino-americana ia na direção contrária. O Brasil precisa levar isso muito a sério. O líder da OMS exortou os brasileiros a seguirem às diretrizes públicas de distanciamento social. Sem fazer coisas para impactar a transmissão ou suprimir o vírus, não acho que seremos capazes de ter a tendência de declínio no Brasil. Acrescentou que, se o país não for sério na resposta à crise, continuará afetando também os vizinhos na América do Sul.
Na mesma linha, o diretor de emergências da Organização, ressaltou que este não é o momento ideal para relaxar as políticas de redução da mobilidade. Também disse que o avanço da Covid-19 acontece em escala nacional, de Norte a Sul, mas classificou especificamente a curva epidêmica no Amazonas como difícil. De acordo com o diretor, não há dúvidas de que uma parte dos novos casos ocorre por reinfecção, dada a incidência de cepas mais transmissíveis. O Brasil é um país complexo e cada município deve trabalhar duro para conter o avanço.
Epidemiologistas também atribuem o aumento de casos no País às novas mutações, sobretudo a identificada em Manaus. Enquanto não imunizar todos, usar máscaras e lavar as mãos são medidas que há décadas fazem parte dos protocolos da indústria química e alimentícia, bem como dos centros de saúde. Sempre existiram esses procedimentos de assepsia para minimizar a contaminação por micro-organismos, como bactérias, fungos e vírus, entre as pessoas que trabalham nesses setores. No caso do preparo dos alimentos, a prevenção da contaminação se estende aos produtos.
A novidade é que a pandemia trouxe esses protocolos para o dia a dia das pessoas, o que convenhamos, já podia ser uma regra. Aos poucos, os cidadãos têm percebido que ganharam qualidade de vida ao manter sempre as mãos higienizadas e adotar o uso de máscaras quando saem de casa. Os micróbios estão entre nós o tempo todo e a crise do Coronavírus serviu de alerta para isso. Muitos deles podem causar doenças e até mesmo levar à morte.
Siga os protocolos e vacine-se!
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