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Foto do escritorRedação JM

Depressão e ansiedade em tempos de pandemia!

De acordo com psicólogos, o que sobra de uma epidemia é a doença mental, contudo, atualmente trata-se de um cenário mais grave, uma pandemia. Entretanto, não é novidade a questão da ansiedade e depressão no século XXI, mas devido às situações ainda enfrentadas, a demanda de vítimas aumenta intensamente. Em razão do isolamento social, medida adotada para a prevenção da Covid-19, as famílias se tornam mais vulneráveis ao estresse tóxico, podendo acarretar negativamente o desenvolvimento das crianças.

A ansiedade, considerada o mal do século, traz muita angústia dia após dia na vivência individual. A quantidade de casos dessa depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), respectivamente, no ano anterior e neste ano, leva o Brasil ao topo do ranking, ocupando a primeira posição no número de pessoas ansiosas e depressivas. Todavia, devido à Covid-19, estima-se que os percentuais devem aumentar no decorrer e na cessação da pandemia.

O ato de manter-se em casa durante esse período, afetou os relacionamentos familiares, principalmente dos adultos que precisam manter suas condições financeiras, sem os momentos de lazer. Assim, o estresse se torna comum, prejudicando a saúde mental desses agentes produtores, bem como dos filhos. Uma doutora neuropediatra, explicou que esse estresse tóxico é capaz de lesar o futuro das crianças, com o aumento de transtornos, depressão, redução da capacidade cognitiva e até mesmo o elevado uso de drogas ilícitas.

A saúde mental é, portanto, um fator preocupante no cenário pandêmico, já que os índices de transtornos se elevam severamente. É de fato verídico que a geração dos menores terá marcas sobre a saúde mental ao longo de suas vidas. Contudo, no momento, é fundamental conceder a aceitação das adversidades postas em convívio familiar, tendo a organização tanto dos adultos quanto das crianças para que ambos obtenham tempo para tarefas necessárias, assim como para o lazer.

Os pequenos precisam ficar cientes do que está acontecendo, especialmente se há alguém infectado em casa. Ao perceber que os pais estão estressados e ansiosos, eles reproduzem esse comportamento e acabam buscando mais apego ou sendo mais exigentes com os adultos. Principalmente se estão em idade escolar, os meninos e meninas percebem que há algo diferente. Dê uma explicação condizente com a faixa etária deles e mantenha a rotina o mais normal possível. Se seus filhos demonstrarem preocupação, ajude-os a gerenciar suas emoções e aliviar a ansiedade.

Se porventura você precisar ficar em casa ou no hospital, tenha cautela com as notícias sensacionalistas e conserve o que for possível das suas atividades diárias. Apesar do isolamento físico, comunique-se com seus familiares e amigos por telefone. Nos períodos de maior estresse, foque nas suas necessidades e envolva-se em atividades que goste e ache relaxante.

Se exercitar, mesmo na sala, ficar com o sono em dia e comer alimentos saudáveis sempre é uma boa. Lembre-se que as autoridades de saúde pública e especialistas do mundo todo estão trabalhando continuamente para garantir os melhores cuidados aos afetados.

Se você já se vacinou continue usando máscara e mantenha o distanciamento, não facilite o vírus!


 





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