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  • Foto do escritorRedação JM

Em parceria com a Polícia Civil e Poder Executivo foi protocolado pedido de Sala das Margaridas

Na manhã de terça-feira (08), a delegada de Polícia Regional Diná Rosa Aroldi esteve em Santa Bárbara do Sul, no gabinete do prefeito, acompanhada pelas escrivãs Talita Brigado Rosa e Gisele Kristiani Quadros. Foram recepcionadas pela vice-prefeita Marivane Kuhn, chefe de gabinete Marina Ferri Ritter, assessora jurídica Ethel da Silva Seemann, chefe de gabinete da vice-prefeita Patrícia Costa Lírio e a assistente social Rejane Pinto Prestes.

Marivane entregou à delegada ofício de protocolo para pedido de instalação da “Sala das Margaridas” no município, visando a defesa de melhores políticas públicas na assistência às mulheres vítimas de violência doméstica.

Este espaço garantirá a prestação de atendimento humanizado, acolhedor, com o apoio que as vítimas precisam no momento de maior fragilidade física e emocional. Após o crítico isolamento social, por conta da pandemia, a rede de proteção à mulher necessita ser fortalecida, de maneira a evitar a revitimização.

A estratégia da Sala das Margaridas é uma das principais políticas públicas da Polícia Civil no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. É um espaço reservado e privativo, onde são registradas ocorrências policiais, oitivas das vítimas, bem como o pedido de medidas protetivas e demais ações que fazem parte da Lei Maria da Penha.

A integração dos serviços assegura a escuta ativa, o acesso à equipe multidisciplinar, assim como o encaminhamento à rede de atendimento especializado. A soma de esforços nesta parceria certamente colaborará no combate à violência doméstica e familiar.

A violência doméstica não se caracteriza apenas à agressão física. Mesmo que erroneamente a maioria das pessoas acha que é preciso haver agressão física para que a violência doméstica seja denunciada.

Lei Maria da Penha prevê cinco tipos de violência doméstica: Violência Física - Ocorre com a prática de conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal. Podemos citar como: espancamento, arremesso de objetos, sufocamento, lesões com objetos cortantes e uso de arma de fogo. Violência Psicológica - Caracterizada por qualquer conduta que cause danos emocionais, diminuição da autoestima, ou de controle do seu comportamento. Alguns exemplos de violência psicológica são ameaças, humilhação, manipulação, constrangimento, proibição de sair de casa/estudar/trabalhar/falar com determinada pessoa e chantagem.

Algo muito comum neste tipo de violência é o fenômeno chamado de gaslighting (português: manipulação), que consiste em distorcer, omitir fatos com objetivo de deixar a pessoa em dúvida sobre a sua sanidade e memória. Violência Sexual - É caracterizada quando uma pessoa (agressor) obriga a vítima a manter ou a participar de relação sexual não desejada por ela. Esta ação é realizada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força. É considerado violência sexual, também, o impedimento de uso de métodos contraceptivos. Violência Patrimonial - Este tipo de violência é caracterizado por qualquer conduta que configure retenção, subtração ou destruição (parcial ou total) de objetos (documentos, roupas), seus instrumentos de trabalho, seus bens ou valores. Controlar o dinheiro percebido, destruir documentos pessoais, privar a mulher de bens e de recursos econômicos exemplificam este tipo de violência. Violência Moral - Por fim, mas de igual importância, a violência moral pode ser entendida pelo ato de calúnia, difamação ou injúria da vítima, como acusar de traição, fazer críticas não verdadeiras, expor a vida íntima da vítima, desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir.

Não deixe para depois - Denuncie!

Na oportunidade, a vice-prefeita Marivane Kuhn entregou flor em homenagem ao Dia da Mulher à delegada Diná Rosa Aroldi.

Texto e fotos: jornal minuano


 


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