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  • Foto do escritorRedação JM

Idosos e a cruel violência silenciosa!

A população acima dos 60 anos cresce no Brasil. A conscientização sobre os crimes contra os idosos contrasta a realidade atual e prepara o país para o futuro.

Crescimento constante e acelerado na composição etária dos brasileiros tem sido registrado por institutos de pesquisa. A percepção popular reafirma que o Brasil será mais idoso do que jovem no futuro, o que exigirá drásticas mudanças na condução das políticas públicas e no posicionamento da sociedade sobre a maneira como serão tratados os que passam dos 60 ou 70 anos.

Estudo conduzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) comparou dados a partir de 2010 e projeta a realidade para 2100. Segundo os pesquisadores, enquanto em 2010, a população dos maiores de 60 anos representava 7% do total de habitantes do país, daqui a 80 anos, essa parcela será de 60 milhões de idosos, conferindo alta de 40% nesse recorte etário. Já a faixa dos que têm até 15 anos encurtará e será composta por 7,3% contra os 24,7% alcançados em 2010.

Os dados valem ser lembrados, quando entidades, como o Sesc e conselhos municipais do Idoso dedicam atenção à crueldade sem limite praticada há tempos, na maior parte das vezes por familiares, como filhos, netos, sobrinhos e cuidadores, contra os maiores de 60 anos.

Crimes dentro de casa costumam ser favorecidos pelo silêncio da vítima e de testemunhas. Essa prática quintuplicou durante a pandemia e já vinha preocupando autoridades, como conselheira do Idoso estudiosa da causa. Durante a pandemia, previu e acertou que as denúncias poderiam aumentar dentro de quatro paredes.

A conscientização sobre os crimes, que partem de ameaças morais às agressões físicas, privações, estelionato e até homicídios, faz parte de ciclo de eventos preparados por entidades que dedicam os dias 15 e 24 de junho à conscientização sobre a proteção aos idosos.

Há outra violência a ser enfrentada, a institucional, praticada pelos governos, que não priorizam o acesso aos serviços públicos e nem ofertam as necessidades básicas dessa parcela da população como saúde, alimentação, rede de acolhimento aos incapazes ou abandonados pela família, vagas em centros de moradia para os impossibilitados de viverem só, e por aí vai.

O Sesc realiza atividades anuais sobre o envelhecimento e a longevidade, por meio do Trabalho Social com Idosos.

O Trabalho Social com Idosos como iniciativas que alertam a importância do envelhecimento e da longevidade, para os impasses contribuindo com o terreno das relações de respeito e dedicação. Denunciar e auxiliar um idoso que enfrenta violência ou violação de direitos é uma das metas nas datas alusivas à agressão contra quem muito já fez por suas famílias e a sociedade. Um dos telefones para denúncias é o Disque 100. O serviço mostrou, que durante a pandemia, a violência contra pessoas idosas quintuplicou. A maior violência ainda é a espera no Sus, que leva de cinco a quinze anos, quem não tem condições de pagar.

Atenção eleitores, os candidatos estão aí, a hora é agora. Faça valer seus direitos de cidadão!

Texto: João Sibirino

Adaptação: Jornal Minuano


 



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