Diariamente ouvimos notícias esperançosas de que foram aprovadas as vacinas contra a Covid-19. Muitos já comentam sobre seus novos planos pós-vacinação e a respeito do que chamam de retorno à normalidade.
Expectativas se multiplicam diante do novo cenário, esperando que o mundo como o conhecesse antes da pandemia, retroceda seu curso e consigamos então, seguir com maior previsibilidade.
Infelizmente, parece que essas expectativas estão longe de se tornarem realidade. Em meio a uma pandemia é preciso entender que estamos diante de pacto coletivo.
Devemos não apenas nos vacinar, para a nossa proteção e a das pessoas das quais nos aproximamos como também cultivar por período ainda indeterminado todas as restrições a fim de evitar a transmissão de novos casos da doença. A mudança infelizmente não será imediata como todos desejamos.
De certo modo, em um país como o nosso de proporções continentais, como a liberação da vacina será gradual e levando-se em consideração o plano de distribuição da mesma, se faz necessário continuar controlando a propagação do vírus no intuito de diminuir a incidência de novos casos. Possivelmente, ainda haverá longo período antes de alterações significativas ocorrerem.
Além disso, a própria fabricação das vacinas é muito recente e, portanto, não se tem ainda conhecimento sobre o impacto exato que elas terão na proteção contra o Coronavírus.
É possível inclusive que, apesar de estar resguardado, o vacinado ainda seja passível de se tornar vetor de contaminação.
Ainda não há a certeza sobre o período de efetividade da imunidade pós-vacina, nos levando a crer que talvez tenhamos que fazer reforços em determinados momentos.
Tudo é muito recente e está se desenvolvendo na medida em que seguimos vivenciando. Desse modo, os protocolos até então seguidos, de distanciamento social, uso do álcool em gel e máscaras não devem ser abandonados.
As mudanças devem ser acolhidas. Buscamos constantemente nos adaptar a algo que possivelmente perdurará.
Que a lição aprendida, sirva de exemplo para todos. Depois de um ano pandêmico, mais do que nunca, precisamos nos preservar.
Dois mil e vinte e um deve ser melhor do que o ano anterior com certeza.
Acreditar é preciso!
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