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  • Foto do escritorRedação JM

A principal preocupação do brasileiro no pós-pandemia!

A saúde aparece em primeiro lugar dentre as preocupações das famílias brasileiras no pós-pandemia (62%), seguida de questões financeiras como dívidas, orçamento e poupança (somam 53%), trabalho e renda (30%) e educação (23%). Lazer figura em último lugar (19%). Os dados são de levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), realizado entre 07 e 15 de julho, com 1,5 mil chefes de família em todo o país.

Não posso esquecer também da importância do Poder Público gastar mais com saúde. A preocupação tem motivo. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil investe 9,2% do PIB (soma de todas as riquezas produzidas) nesta área. O valor é pouco acima da média dos 37 países-membros da OCDE, a maioria ricos, que é de 8,8% do PIB. Mas, no caso do nosso país, boa parte dessas despesas são privadas. A fatia dos recursos públicos investidos representa apenas 4% do PIB, menos da metade do percentual da França, por exemplo. Se levarmos em conta que no Brasil, mais de 70% da população depende exclusivamente do SUS para ter acesso a serviços de saúde, esse investimento do governo, infelizmente é irrisório. Entretanto, não podemos negar que sem o SUS a situação seria ainda pior.

A pesquisa também mostra que no mundo pós-pandemia investir mais tempo em ações de solidariedade com os mais carentes (48%) e a prática de exercícios físicos (42%) são outras tendências de comportamentos. O resultado evidencia um dos legados que a pandemia de Covid-19 deixou para os brasileiros: a importância do autocuidado e da empatia.

Agora, mais do que nunca, todos nós devemos estar atentos à saúde, tanto física quanto mental e não nos esquecermos de cuidados simples no dia a dia. Pessoas sem doenças devem se cuidar para não adoecerem, ou seja, priorizar estilo de vida minimamente saudável. Manter alimentação equilibrada, abandonar o cigarro e acabar com o sedentarismo podem ser fortes aliados nesta mudança de comportamento. Os hábitos de higiene, muito disseminados na pandemia, também devem permanecer, afinal a limpeza correta das mãos reduz em 40% a incidência de infecções.

Quanto ao papel do governo, acredito que o investimento constante em pesquisas clínicas é mais que necessário: é crucial. Em nossa história recente nunca ficamos tão dependentes da ciência quanto agora. Se o investimento em pesquisas acontecesse de forma contínua, talvez não haveria a necessidade de grande montante ser destinado nos momentos de urgência.

Enquanto o povo mantiver aquele museu de ministros, que só pensam no bem de suas famílias e aumento de salários para si, o povo brasileiro vai padecendo com a vida e assistência médica precária. Falam tanto em inclusão social, está na hora do povo escolher melhor quem deve administrar nosso país, começando pelos responsáveis pelas leis que regem nosso Brasil. Todos sabemos que é só através do voto consciente de cada brasileiro.

Pense nisto!

Texto: João Sibirino

Adaptação: JM


 


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