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  • Foto do escritorRedação JM

Encontro do Executivo com moradores de Capão Alto definiu futuro da Escola Bom Pastor

O prefeito Mário Filho e a vice-prefeita Marivane Kuhn receberam na segunda-feira (03), no gabinete do prefeito, dezenas de moradores da comunidade de Capão Alto, com objetivo de traçar em conjunto o futuro da Escola Municipal Bom Pastor, que fica na localidade. A reunião contou ainda com a participação da secretária de Educação Simone Feiden.

No primeiro momento do encontro a Administração Municipal de Santa Bárbara do Sul pontuou as dificuldades que envolvem o bom funcionamento da escola. A cada ano, conforme a Secretaria de Educação, a instituição tem menos matrículas, o que, comprovadamente, prejudica o desempenho escolar dos alunos devido ao processo de turmas multisseriadas, além de resultar ainda em menos arrecadação financeira - pois os repasses acontecem por aluno matriculado.

A Administração pontuou que além da preocupação em relação ao desempenho escolar e insuficiência financeira, a escola precisa de números mínimos de matrículas para que se possa comprovar junto a órgãos fiscalizadores de gestão, que a instituição pode permanecer em funcionamento.

A escola, que deveria operar com pelo menos 60 estudantes - sendo o mínimo de 15 alunos por turma - trabalha hoje com 42 estudantes em turmas multisseriadas. A projeção prevê ainda uma baixa para 2024, caso a escola pudesse ingressar no próximo ano letivo.

Os moradores - muitos pais de estudantes da escola, manifestaram apreensão em relação ao cenário da instituição. Destacaram a história que foi construída ao longo de anos, o que também foi considerado pela Administração.

Em conjunto, gestores e os moradores assumiram o compromisso de manter a instituição aberta até dezembro deste ano e ao final do período letivo avaliar definitivamente se a escola possui ou não condições de ingressar em 2024. Os moradores assumiram o compromisso de buscar novas matrículas ainda em 2023.

O prefeito Mário destacou durante a reunião que estes movimentos são tristes, mas que estão cada vez mais presentes na atualidade, devido ao movimento natural da sociedade, que inclusive pode ser observado no novo censo realizado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Texto e fotos: João Bóllico


 


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