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  • Foto do escritorRedação JM

Lula foi eleito presidente do Brasil pela terceira vez. Eduardo Leite, governador pela segunda vez!

Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), foi eleito presidente da República pela terceira vez no domingo, 30 de outubro. Lula teve 50,90% dos votos válidos e derrotou, no segundo turno, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que fez 49,10% dos votos.

Jair Bolsonaro foi o primeiro presidente a tentar a reeleição e ser derrotado. A diferença de votos foi a mais apertada da história, pouco mais de 2,1 milhões.

De volta à cena eleitoral para a disputa de 2022, Lula formou coligação com nove partidos, escolheu como vice o ex-governador de São Paulo e fundador do PSDB Geraldo Alckmin.

Entre as principais promessas efetuadas por Lula e Alckmin durante a campanha estão o fim do teto de gastos, a proposição de nova legislação trabalhista, a ampliação e reestruturação do Bolsa Família, a aprovação de uma reforma agrária e a isenção de imposto de renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. Além de reforma tributária que simplifique impostos e aumente a taxação dos mais ricos.

“Um único país, um único povo: uma grande nação”. Foi com estas palavras que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resumiu o espírito da vitória de sua coligação, na noite de domingo, 30 de outubro, após oficializado o resultado da vitória eleitoral da chapa liderada pelo Partido dos Trabalhadores. Reunindo correligionários e imprensa, em São Paulo, para o primeiro pronunciamento à nação, destacou que, a partir de 1º de janeiro de 2023, vai governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras: “não apenas para aqueles que votaram em mim”. “É a vitória de um imenso movimento democrático, que se formou acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais e das ideologias, para que a democracia saísse vencedora”, disse, acrescentando que no dia histórico a maioria do povo deixou claro que deseja mais e não menos democracia. Mais e não menos inclusão social e oportunidades para todos: “Mais e não menos respeito e entendimento entre os brasileiros”. Em suma, deseja mais e não menos igualdade, liberdade e fraternidade no país.

Para Lula, a população quer mais do que o direito sagrado de escolher quem vai governar sua vida. Quer participar ativamente das decisões do governo. Afinal, foi com a democracia, no sentido mais amplo do termo, que o povo o escolheu nas urnas. “Foi com essa democracia, real e concreta, que assumimos o compromisso, durante toda a campanha. O povo brasileiro demonstrou, que deseja mais do que o direito de apenas protestar porque está com fome, que não há emprego, que seu salário é insuficiente para viver com dignidade, que não tem acesso à saúde e à educação, que lhe falta um teto para viver e para criar seus filhos com segurança, que não há nenhuma perspectiva de futuro. O povo brasileiro quer viver bem, comer bem, morar bem, quer um emprego, um salário justo, reajustado sempre acima da inflação, quer ter saúde, educação e políticas públicas de qualidade. Quer liberdade religiosa. Livros, em vez de armas, quer ir ao teatro, ao cinema e ter acesso a todos os bens culturais, porque a cultura alimenta a alma”, enumerou.

Durante o pronunciamento, Lula destacou, também, que o seu modelo de crescimento econômico tem como meta repartir riquezas entre toda a população, “porque é assim que a economia deve funcionar, como instrumento para melhorar a vida de todos. A roda da economia vai voltar a girar, com geração de empregos, valorização dos salários e renegociação das dívidas das famílias que perderam seu poder de compra. A roda da economia vai voltar a girar com os pobres fazendo parte do orçamento, com o apoio dos pequenos e médios produtores rurais, responsáveis por 60% dos alimentos que chegam as nossas mesas. Com todos os incentivos possíveis aos micro e pequenos produtores, para que possam colocar seu extraordinário potencial criativo a serviço do desenvolvimento do país”.

Pela primeira vez na história, o Rio Grande do Sul reelegeu um governador. Apesar de ter renunciado ao cargo com a pretensão de ser o candidato do PSDB à Presidência, Eduardo Leite desistiu da disputa nacional, apostou na corrida ao Piratini e reassumirá o comando do Estado a partir de janeiro de 2023. Até lá, segue no cargo o atual governador, Ranolfo Vieira Júnior, vice de Leite em 2018.

Na noite de domingo, 30 de outubro, após a confirmação da vitória sobre Onyx Lorenzoni (PL), o governador reeleito fez o primeiro discurso, em Porto Alegre. “Agradeço a todos aqueles que observaram o que fizemos nos últimos anos e votaram em nós pelo que representamos, pelo que já fizemos e pela expectativa do que vamos fazer. Tenho a consciência de que muitos votaram em nós mesmo tendo fortes divergências com a nossa agenda para o Estado, mas entenderam que do nosso lado estava o melhor espírito democrático”, afirmou Leite, em coletiva de imprensa no comitê central do PSDB.

O tucano, que conquistou 57,12% dos votos, prometeu mandato pautado pelo diálogo, com espaço para o contraditório. “Seremos governo para 100% dos gaúchos. Agradeço o voto crítico do Partido dos Trabalhadores. Recebemos conscientes de que esse voto vem na convergência em torno da democracia, do respeito e do diálogo entre aqueles que pensam diferente”, reconheceu Leite. “Sempre tivemos uma relação respeitosa. O PT fez ao longo do nosso governo uma dura oposição aos projetos mais estruturantes”, lembrou, negando que a sigla vá compor seu governo.

O JM parabeniza os vitoriosos, desejando ótima gestão, que respeitem o povo e cumpram o prometido durante a campanha!

Texto: João Sibirino

Adaptação: Jornal Minuano


 


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